Maia diz que reforma da Previdência será aprovada ‘com governo ajudando ou atrapalhando’ Voltar

Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, informou nesta quarta-feira, 15, que comunicou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), que a Reforma da Previdência Social irá acontecer “com o governo ajudando ou atrapalhando, com ou sem redes sociais”. Vale lembrar que o parlamentar envolveu-se em várias discussões, nas últimas semanas, acerca dos rumos da reforma.

Ao participar do LIDE Brazilian Investment Forum, em Nova York, nesta quarta-feira, 15, Maia afirmou, segundo o Jornal Estadão, ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e alegou que os problemas de impostos no país precisam ser resolvidos com uma “abrangente e simplificadora reforma tributária, após a aprovação da reforma da Previdência Social no Congresso”.

Ainda de acordo com o Estadão, o presidente da Câmara disse, também, que o “Brasil está em um encilhamento fiscal e social”, e, portanto, o parlamento deve pensar em alternativas para o Estado brasileiro e para viabilizar o crescimento nacional. “Caminhamos para o colapso fiscal e se nada for feito, podemos chegar ao colapso social.”, afirmou.

Para Maia, a reforma da Previdência é necessária, mas garante que não é o suficiente, já que, segundo ele, outras áreas também precisam ter os seus gastos reduzidos. “As carreiras de Estado cresceram muito nos últimos anos. Um advogado da União ganha em média 67% mais do que no setor privado”, pontuou. O parlamentar garante que a solução para o Brasil não está mais no Estado, e sim mais setor privado.

No evento, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado participam do painel sobre “O desafio do Legislativo para a retomada do crescimento”. Maia tem a função de defender a união em prol da política econômica do País com a reforma da Previdência. Alcolumbre, por sua vez, a prontidão dos senadores nas discussões sobre o novo Pacto Federativo e a garantia de que a Casa vá cumprir seu papel para assegurar uma melhor distribuição dos recursos públicos entre os entes federados.

(FONTE: Jornal Opção)